sábado, 23 de janeiro de 2010

2010: Camarotes desmontados em dez dias


Camarotes montados ao longo dos circuitos da folia durante o Carnaval 2010, deverão ser desmontados em até 10 dias após o fim da festa. O prazo está definido no Estatuto das Festas Populares e será fiscalizado pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), que pode aplicar multas e outras penalidades em caso de descumprimento da determinação.

O prazo foi reforçado na manhã desta quinta-feira, 21, em reunião da qual participaram o superintendente da Sucom, Cláudio Silva, representantes de quatro empresas montadoras de estruturas de camarotes e prepostos de 14 marcas como Reino da Folia, Nana Banana, Cerveja & Cia, Central do Carnaval, Axé Mix, Caco de Telha, Daniela Mercury, Harém, Salvador, Monte Paschoal, Guetho Square, Ilê Aiyê, Oceania, Pida.

Empresas montadoras e proprietários de camarotes ficaram insatisfeitos com a decisão pois consideram o prazo insuficiente. “A legislação existe para ser cumprida, mas podemos chegar a um ponto em comum. O que eu não vou admitir é que, depois dos dez dias, as vias públicas estejam ocupadas com essas estruturas, atrapalhando o ir e vir das pessoas, bem como a realização de outras atividades”, afirmou Cláudio Silva.

Nesta sexta-feira, 22, Sucom, representantes de empresas montadoras de camarotes e prepostos das marcas voltam a se reunir para definir as condições relativas ao prazo de desmontagem. O superintendente Cláudio Silva adiantou que, ao final do prazo de dez dias, irá avaliar a condição das estruturas que não tiverem sido desmontadas inteiramente e determinar se aplica ou não as punições previstas no Estatuto das Festas Populares.

Posto de saúde e água gelada - Os representantes do camarote do Ilê Aiyê questionaram a instalação de um posto de saúde que está previsto para ser montado na área externa da estrutura. O superintendente da Sucom afirmou, no entanto, que como o espaço foi cedido pela prefeitura, o Ilê não poderia cobrar mudança da localização do posto. “Esse posto de saúde pode prejudicar o atendimento ao público que frequenta o camarote”, insistiu Eliomar Almeida, representante do Ilê Aiyê.

A distribuição de água gelada para os cordeiros durante o percurso da festa, também determinada pelo Estatuto, também foi tratada no encontro. Na oportunidade, foram solicitadas da Superintendência sugestões para a logística de distribuição do produto. O presidente do Conselho Municipal do Carnaval, Fernando Bulhosa, sugeriu a instalação de pontos de distribuição ao longo dos circuitos.

Fonte: A Tarde

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