Contudo, a expectativa é que o movimento se intensifique no início da semana. Além dos trios, também 230 blocos são esperados na Central de Vistorias. Até a manhã de sexta, apenas 75 desses blocos haviam iniciado o processo necessário para se legalizar a presença da entidade na festa de Momo. “É sempre assim. Fica tudo para a última hora”, lamenta o coronel Valter Leite, coordenador geral da vistoria.
Ele explica que há vistorias técnicas e de arrecadação. Os blocos passam por órgãos que checam unicamente aspectos tributários, por exemplo. Os órgãos fiscalizadores são: Secretarias da Fazenda (estadual e municipal), Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), Delegacia Regional do Trabalho (DRT) e Saúde. Coronel Leite explica que a Sucom verifica se há multas anteriores não pagas por conta de utilização de som em nível superior ao número de decibéis estabelecido como limite.
Os veículos, por sua vez, passam por oito órgãos: Departamento de Trânsito da Bahia (Detran), Departamento de Polícia Técnica (DPT), Sucom, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Serviços Públicos (Sesp), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia (Crea), Saúde e Polícia Militar.
O tempo gasto pela vistoria é variável, podendo ser concluído em três horas, se não houver problemas, ou até mesmo durar dias. “O veículo fica aqui até que seja feito o ajuste”, garante o coordenador. Em 2008, conta, dois veículos foram impedidos de sair por não cumprirem todos os requisitos. Um deles, inclusive, conduziria o Rei Momo.
Na sexta-feira , o contingente de pessoal para as vistorias era de 50 pessoas. “Os órgãos devem reforçar, chegando a umas 80 pessoas. Também o horário de trabalho se estende e entramos pela noite para dar conta da demanda. Nosso objetivo é que os veículos façam o Carnaval com segurança”, declara o coronel.
Fonte: A Tarde
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